jueves, mayo 9, 2024

Patricia Romo Martínez

Patricia Romo Martínez

PATRÍCIA ROMO MARTÍNEZ
Coordenador Financeiro
Membro do Comitê de Mulheres
México

Mãe de um jovem adulto com hemofilia e de duas mulheres portadoras. Contador Público de profissão. Cofundador da As. Potosina de Hemofilia A.C. em 1995, onde sou voluntário há quase 30 anos, na minha cidade natal, San Luis Potosí, no México, onde atualmente sou conselheiro.

Participei da Federação de Hemofilia da República Mexicana, ocupando diversos cargos na diretoria de 2006 a 2018, sempre com o objetivo de melhorar as condições de tratamento de homens e mulheres com coagulopatias hemorrágicas.

Meu primeiro contato com distúrbios de coagulação foi quando meu filho nasceu, com diagnóstico de hemofilia A moderada, porém, dentro de casa, nós mulheres, também vivenciamos os sintomas dos distúrbios de coagulação pensando que eram normais, pois naquela época os médicos nos disseram que éramos apenas portadores, pois não havia mulheres com hemofilia, então, como família, tivemos que conviver com todas as mudanças que ocorreram em termos de avanços no diagnóstico e nos tratamentos.

Participar do Comitê de Mulheres do CoA é uma oportunidade de colaborar para erradicar a falta de tratamento em mulheres que viveram com diferentes medos e culpas, além dos sintomas de suas próprias condições ignoradas nas Américas. Aqueles de nós que passaram por isso no passado compreendem muito bem as necessidades e preocupações das mulheres com pouco ou nenhum acesso ao tratamento para o seu distúrbio hemorrágico; Da Coalizão das Américas queremos que as mulheres tenham acesso a diagnóstico adequado, tratamento suficiente e cuidados justos. O objectivo agora é que mais mulheres jovens no continente se eduquem e se comprometam a tomar as rédeas desta nobre causa, para que nenhuma pessoa com distúrbios hemorrágicos viva sem tratamento adequado.